domingo, 10 de abril de 2011

Se fosse o contrário...

Sabe quando você tá com raiva de uma pessoa que você gosta muito? Raiva porque você espera tanto dela, pensa que é pessoa certa pra você, e ela vem com atos seguidos que lhe parecem mais como socos na cara. Tão inesperados, surpreendentes, inacreditáveis e ridículos. Mas a cima de qualquer raiva, qualquer rancor, você se sente magoada. Muito magoada. É mais uma decepção pro seu coração que estava finalmente conseguindo se abrir de novo, depois de tanto tempo. Até parece bobeira, mas você sabe que não é. A raiva, a mágoa, a decepção e a tristeza te fazem querer chorar sem parar, pra tentar aliviar algo. Sabe quando você se sente assim? Então, eu sei muito bem.

sexta-feira, 11 de março de 2011

'Pra sempre se precisar.'

A janelinha tá sendo aberta fazem dois anos.
Fazem dois anos que uma coisa tão simples se tornou tão importante.
E essa janelinha aberta já foi sinônimo de risadas, choros, ciúmes, alegria, raiva, brincadeiras e muitas outras coisas.
Continua sendo sinônimo de muitas delas.
Um dia faça uma coisa: Abra a nossa janelinha e não fale nada. Eu juro que também não vou. Olhe pras nossas fotos, pro espaço em branco e lembre de tudo o que já aconteceu ali. Lembra de cada momento, da nossa história que se passou inteira ali, mesmo não parecendo. Você vai ver, é uma sensação estranha que bate... Pelo menos pra mim. Você olhar aquele espaço vazio e saber de tudo o que aconteceu alí, nossas histórias, as palavras, as risadas, as brigas idiotas. Eu sei que você se lembra, pois eu me lembro também. E ás vezes eu fico imaginando por quanto tempo essa janelinha vai permanecer aberta, sem ser fechada permanentemente. E sabe o que eu sinto? Medo. Medo de isso acontecer um dia. Sempre digo que gosto muito de você e não quero perder sua amizade nunca, e isso é verdade, verdade demais. Então faz só uma coisa por mim? Abre a nossa janelinha quando acabar de ler isso, e me promete que ela nunca vai se fechar?


14.10.2010

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Indecifráveis estranhos.

E sem nem pensar em olhar para trás, ela continuou correndo. Não sabia exatamente do que. Se era dos seus medos, dos seus sonhos não realizados, da pressão, das necessidades, ou dela mesma. Cada passo que dava, arrancava um pedaço de seu coração, e uma lágrima. Mais um passo e mais um pedaço. Mais uma lágrima, e agora um sorriso. E então a menina se cansou e se encostou. Porque um sorriso agora? Porque com tudo dentro de si torturando-a, um sorriso foi entregue? E foi nesse momento em que ela percebeu o que estava começando a se passar em sua cabeça. Eram memórias... Memórias de coisas boas, de tudo o que havia feito sua vida valer a pena até agora. E a menina começou a se arrepender de ter corrido. Toda a distância que percorreu afugentada pelo medo, a havia separado de todas essas coisas boas que a fizeram sorrir, e isso era uma coisa que não fazia parte dos seus planos. A menina pensou em voltar, mas quando olhou para trás, a multidão apressada que andava logo atrás dela, havia sumido. Não havia mais nada, apenas uma escuridão, e o desespero era quem tomava contada da menina agora. E neste momento, a única coisa em que a menina conseguia pensar era: Porque? Só que não conseguia achar resposta. Nada pareceu melhor do que começar a andar na direção contrária da qual estava indo, mesmo que não enxergasse nada. Ela precisava recuperar suas memórias. E então andou, andou, perdeu a noção do tempo e nada se esclareceu. A escuridão continuou, e as lágrimas já não davam espaço à sorriso nenhum. Foi quando o coração começou a apertar, e o arrependimento era quem invadia a garota um tanto quanto desolada neste momento. Porque havia fugido de seus medos? Porque havia fugido de suas obrigações e dos sonhos aparentemente impossíveis? Porque não encarar de frente mais alguns problemas? Ela pensou nas pessoas que estavam nas memórias anteriores, e se decepcionou consigo mesma por não ter percebido que junto há elas nada teria sido difícil, e aquela fuga estúpida não era necessária. Caso tivesse percebido isso antes, ela poderia estar enxergando neste momento. Então andou mais um pouco e pode encostar em algo... Uma parede talvez. Mas era muito gelado, porque uma parede seria tão gelada? Ela deu alguns passos para o lado tentando descobrir o que lhe dava apoio, mas caiu. Caiu por alguns minutos e voltou a ficar completamente desesperada, e os gritos constantes que saiam da boca daquela garota eram aterrorizantes. As lágrimas não cessavam. O que estava acontecendo? Ela realmente não sabia. A escuridão se amenizou um pouco, e era como se tivessem acendido uma lâmpada bem ao fundo. Então ela caiu no chão. Um chão também gelado, como a suposta parede e como suas lágrimas. Ela começou a andar na direção da luz, e o caminho parecia não ter fim. E então, enquanto andava, vultos das pessoas que estavam presentes em suas memórias passavam por ela, muito rápidos e muito fracos. Ela tentava pegá-los, mas era em vão... Os vultos se desmanchavam entre seus dedos. A menina finalmente chegou a luz, e então, entre uma lágrima e outra, outro sorriso saiu. Mas a luz não era luz, e a garota não sabia o que era. Ergueu sua mão para pegar o objeto desconhecido, tateou com um dedo e esperou algum tempo. Não lhe aconteceu nada de mal. Com determinação, esticou sua mão e foi na tentativa de agarrar o objeto, com muita vontade. Então sua mãe acendeu a luz do quarto e a chamou dizendo: - Filha, acorde, está na hora da aula.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dizer tchau,

foi difícil e machucou. Lágrimas e sorrisos se contradisseram.

E se não fosse amor,

eu não sei o que era. Mas se amor de verdade nunca acaba, é porque nunca foi. Porque agora eu digo com certeza que acabou, e por completo... E ainda sorrio em dizer isso, finalmente.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

E a distâcia entre nós não pode separar

Pra ser sincera eu não sei nem como começar a escrever isso aqui. São tantas palavras se atropelando na minha cabeça para falar de você, mas no fim acaba não saindo nada. Então vamos enrolando até que você se emocione em algum momento, ou então só entenda o quanto eu te amo e preciso saber que você está ao meu lado, isso me fortalece numa proporção inimaginável. Bom Evelyn, minha migues, minha alma gêmea... Eu nem ao menos te conheço pessoalmente, isso é um pouco estranho não é? Mas independente de já ter visto a tua beleza exterior ou não, eu consigo sentir que já conheci a interior. Nesse tempo em que estamos fazendo nosso 'laço' crescer, a cada dia venho percebendo mais e mais o quanto você é maravilhosa. O quanto você tem o poder de me deixar bem com qualquer palavra, mesmo que elas não tenham nada demais. O quanto você é gentil, engraçada, amiga, perfeita... e isso te torna minha. E que não hajam reclamações por eu me apoderar de você assim, porque se te tirarem você de mim, eu caio, e não vai ser fácil levantar... Nada fácil. A gente sempre fala sobre sermos irmã-gêmeas, você ser 'eu' paulista e eu 'você' mineira, e eu sei que somos mesmo.. Somos realmente muito parecidas, mas não é só por isso que eu quero estar cada vez mais próxima de você, que eu te amo muito. É pelo fato de que eu sei que eu tenho muito a aprender com você, pelo seu jeito que me encantou muito, pela sua humildade, sua extravagancia, sua personalidade única. É pelo fato que você soube como me cativar. Soube me puxar pra você pelos meus 'pontos-fracos', mesmo sem que percebecemos. Soube ir me conquistando, e no fim ganhou minha amizade, minha admiração e meu amor eterno... minha confiança. E nesse mesmo tempo, deixou que eu fosse fazendo o mesmo com você, e hoje esse sentimento foda pra caralho, é reciproco. Você não está fisicamente comigo todos os dias, usando uma dura realidade, não esta quase nunca... Mas no fim das contas não importa. Minha consideração por você, e sua preocupação por mim fazem com que eu sinta você aqui, realmente como minha irmã, cuidando de mim, me fazendo rir nos momentos que eu fico sozinha e me animando naqueles momentos depressivos. Estar dividindo todas essas bobeiras com você, todas as coisas sem noção, todo o sentimento e todas as conversar necessárias, parece perfeito. Porque você tem milhões maneiras de me fazer rir, de me fazer bem, e isso é mais um dos motivos pelos quais eu te amo e preciso de você infinitamente. A prova de que esse sentimento e essa irmandade é realmente foda, é que não faltam mais de dois dias pra eu te ver e te abraçar... e eu já não quero te deixar. Não faltam mais de dois pra eu poder dizer -ou tentar- o quanto eu te amo bem de pertinho, pra eu ver como você é realmente perfeita. E eu tenho certeza que isso só vai reafirmar o quanto eu te amo e tudo o que eu penso sobre você. Não vão ser alguns kilometros estúpidos que vão diminuir nada do que temos, nem nada nesse mundo vai ser capaz, porque uma vez precisando de você, vou precisar pra sempre. Uma vez tendo encontrado minha irmã gema, não vou deixar perder. Eu encontrei o que faltava no meu ponto de equilíbrio, e era você minha linda. Então por favor, nunca me deixe, porque eu nunca o farei com você. O que eu mais quero é que isso se eternize a cada dia, e todos os momentos que tivermos juntas vão ser eternizados.. apesar de que todas as palavras já são. Eu te amo muito, e eu vou estar do seu lado mesmo quando o mundo conspirar contra. Não sou nada sem você minha twin, e eu realmente preciso repetir QUE EU TE AMO MUITO, PRA SEMPRE, e eu não consigo mais esperar pra ver seu sorriso e sentir seu abraço...!


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

um coração quebrado

''Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. quis tanto dar, tanto receber. quis precisar, sem exigências. e sem solicitações, aceitar o que me era dado. sem ir além, compreende? não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. mas o que tinha, era seu.''