segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

um coração quebrado

''Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. quis tanto dar, tanto receber. quis precisar, sem exigências. e sem solicitações, aceitar o que me era dado. sem ir além, compreende? não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. mas o que tinha, era seu.''

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

end


Pois é.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

- Quando olhares o céu de noite, porque habitarei uma delas, porque numa delas estarei rindo, então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!
[...]
- E quando te houveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego..."


Quem vai discordar que encaixa perfeitamente?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Pois que seja fraqueza então

Li um texto que escrevi há um ano atrás para algúem.. Li e vi que a situação é a mesma de hoje, se encaixa conosco também, e descobri que nossa amizade é uma coisa de fases. Duas fases. Uma boa, em que nenhum dos momentos poderiam ser melhores, em que entre nós não há segredo. E a fase ruim, que já passou várias vezes pela nossa amizade, já criou muitas vezes um fantasma entre nós, e ele nos impede de chegarmos uma perto da outra. E então, o que me diz? Vai ser sempre assim? Sempre com esse fantasma, e essas pequenas atitudes que me incomodam demais? E eu aponto esse defeito por que já falei sobre ele com você, enquanto você não julgou nenhum que eu tenha, por isso, não me julgo. Não aponto o dedo pra você sem antes apontar para mim, jamais, pois você sabe o quanto eu acho isso ridículo. Eu posso sim ter te magoado, posso ter errado alguma vez com meu jeito de agir, pensar ou falar, mas eu não sei como e quando isso aconteceu, simplesmente por você não ter falado, mas caso já tenha acontecido, por ter certeza que eu vou me julgar ao extremo. Não sei se tais momentos vão continuar nos atormentando, já que não sei também se ainda existe um nós. Tudo bem que no quesito de sentimento, a amizade vai continuar sempre guardada comigo. Mas e a amizade em si? As conversas, os abraços, os sorrisos, os choros? E tudo que firma a amizade, todos os gestos que são base para que ela siga firme e forte por toda a vida? Acabaram mesmo? Pra sempre, sem volta dessa vez? Eu não sei, mas vai depender de você. E que você leia isso e sirva como um aviso, porque eu sei que nessa parte você já estára sabendo que foi pra você. Sabe, eu sinto que já dei uma chata várias vezes só pra tentar fazer com que fossemos como antes. Ou que pelo menos nos falássemos uma vez por mês. Eu sinto que eu já corri atrás demais, e eu nunca fui disso. Eu te amo e não é pouca coisa não, é demais até, mas desgastou. Eu não quero mais me sentir te forçando a fazer isso entre nós funcionar, não quero mais ser quem liga todos os dias. Porque falemos a verdade, se eu não ligava, ficava sem ouvir tua voz por um tempo. Não quero ser a parte que ama mais, que quer consertar mais. Quero que ambas as partes sejam iguais, e me desculpa, desculpa mesmo, mas eu não vejo isso. E esses últimos tempos são a prova disso. Parei de ligar, de tentar fazer com que nos víssemos, parei com tudo, e não sei nem se você está viva. E sabe o que me magoa mais? De verdade? É que no fim foi tudo uma troca. Pode não ser isso, mas a impressão que me passa, é que foi. Porque você diz mil coisas para justificar a falta, mas para outra pessoa, NUNCA faltou. E você sabe do que e de quem eu estou falando. Porra, isso que você tem agora pode acabar um dia, mas o quanto eu te considero não vai acabar nunca. A amizade pra mim, nunca ia morrer. E eu só não quero, se isso continuar assim agora, que você volte correndo atrás se realmente acabar sua história de agora. Amor de ''melhor amiga'' não se troca, lembra? Podem haver outras amigas, namorados e qualquer coisa, mas não se troca. E bater na mesma tecla me cansa. Me desculpa por estar escrevendo isso aqui, mas eu realmente não aguento mais guardar isso comigo. Eu vou te desculpar caso você queira, e eu quero que você me desculpe por qualquer coisa também. Mas a falta que você me faz é grande, e eu precisava tanto de você no dia de hoje, e na verdade nem sei se você lembra o porque. E não só hoje, seria tão bom ter você comigo todos os dias de novo, não só fisicamente. Você mesma disse que faz falta, porque não nos esforçarmos um pouco mais? E você pode não ter percebido, mas eu realmente já corri muito atrás, e não foi falando só com você. Várias pessoas nesse momento já sabem o quanto você me faz falta e o que eu sinto de verdade. Eu não quero que você me troque. A gente sempre falou de ''amar tanto uma pessoa que deixa seu amor próprio de lado pra dar a ela'', ou ''esquecer de quem sempre teve contigo por causa de alguém'', então pensa bem nisso. Não quero que tenha acabado de vez, não quero que acabe. Gosto muito de você. Amo. Então por favor, me desculpe por esse texto e por qualquer outra coisa, mas eu precisava dizer algo pra que você pensasse, mesmo que você me ache uma criança, me considere uma pessoa ciumenta com carência afetiva, uma yc da vida e se canse mais ainda de mim. Só preciso que você saiba. love u.

''I'll be there for you, cause youre there for me too'' (?)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

I miss you.


E quando o relógio bater doze vezes, vão ser decretados dois anos sem você. Eu sinto sua falta mais do que eu já imaginei sentir de alguém um dia. Sinto sua falta e chega a ser insuportável. Por favor, preciso de você aqui, da sua presença, e no momento eu não consigo sentir, me desculpe. Acho que no momento ninguém faria melhor do que você, neneco.

''Se você quer, sei lá... Uma estrela! Eu vou dar um jeito e você vai ter, minha chatinha.''
Só você agora já estaria bom. Bom demais.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Te amo tanto que nem sei!

(23:28) Carolina:
Agnt CASO dia 12 de fevereiro *-* Pra sempre, sempre sempre!
(23:29) bela:
É verdadeeeeeeeeeeeee! Ja ta quase fazendo um ano porra! Vamos ter bodas. E agente é pra sempre mesmão.
(23:52) Carolina:
PRA SEMPRE, e se isso for pouco, agnt arruma mais um tempinho ae *-*
TUDO MESMO MESMO MESMO
(23:53) bela:
Logico, eu tenho uma paixao pelo simbolo do infinito voce sabe né?
E eu acredito em coisas infintas mesmo.
(23:53) bela:
E em cada simbolo que eu desenho, salvo, tenho uma joia, qualquer coisa... Eu coloco significado, de verdade. E nossa amizade ta dentro disso. Infinita.
(23:55) Carolina:
Isso que voce disse amor, foi perfeito. Lindo. Juuro, nunca vou esquecer essas palavras. E eu penso em voce sabe, voce foi a que mais me ajudou em tudo! Voce chingou por mim, brigou. O seu depo que fala ' Feche os olhos, sinta o vento em seu rosto ...' é o que me deu mais força. Sempre olho ele! Copiei a frase no meu quarto.
(23:55) Carolina:
E VOCE É LINDA AMIGA, EM TODOS OS SENTIDOS! PRA SEMPRE EU VOU TE AMAR.
UM AMOR QUE VAII MUDAR SIM, PQE VAI AUMENTAR A CADA DIA, SEMPRE.
(23:56) bela:
Eu brigo por voce quantas vezes eu tiver que brigar. Eu to contigo e oq eu considero em voce não é poca coisa. Eu carrego o mundo por voce Carolis! De verdade.
(23:56) bela:
Pra tudo que voce precisar eu vo ta aqui! Desculpa por QUALQUER COISA que eu tenha te feito que causou alguma magoa. Se voce precisar, eu vou ser a primeira a te ajudar, seja da forma que for! E SIM, VAI AUMENTAR A CADA DIA, SEMPRE SEMPRE SEMPRE SEMPRE! PRA-SEMPRE.
(23:57) Carolina:
nossa amor, OBRIGADA POR TUDO, pelas melhores palavras, sorrisos, OS MELHORES MOMENTOS. E desculpa tbm POR TUDO TUDO MESMO. Juro que NADA foi por mau meu amor! POR TODA A NOSSA ETERNIDADE!
(23:59) bela:
Os melhores momentos! Procurando nemo, choradeiras, bebedeiira, baixaria, brigas, sorrisos, danças, funk, berros, gargalhadas, videos, pipocas com tempero, filme.. Tudo mesmo, eu prezo muito isso e eu sei que ainda vamos viver muita coisa! POR TODA A ETERNIDADE DO MUNDO JUNTA!
(00:00) Carolina:
PRA SEMPRE MESMO! Tem gnt qe acha exagero dizer pra sempre pqe é mt forte... mas a nossa amizade é mais forte ainda que isso, eu sei.
(00:02) bela:
Eu acredito no pra sempre em pouquissimos casos, de verdade. E nisso eu aposto com toda a força. É pra sempre, venha o que vier!
(00:03) Carolina:
Eu aposto também, tudo tudo. Tudo que tenha nós duas, juntas, vai ser pra SEMPRE.

Nada no mundo vai mudar isso, te juro, minha.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

[OFF]

Só para esclarecer, depois de muitas perguntas, o blog não é dedicado à ninguém. Não escrevo pra ninguém específico. Tirei a dúvida de todo mundo agora? Obrigada.

E já não acredito mais

- Você desistiu de me fazer a pessoa mais feliz do mundo?

- Não, eu não desisti.

- Então por favor, seja com uma palavra ou um discurso, me explica porque parou de tentar. Eu não sei a razão pela qual tudo o que eu via você sentindo por mim desapareceu. Eu não sei porque acabou, o porque de você nem conseguir mais dizer um ''eu te amo''. Ou então o porque de eu não acreditar quando diz. Eu juro, juro com todas as forças que eu tenho, que eu acreditei que isso ia durar pra sempre. Eu via uma beleza tão grande, pra mim chegava a ser visível a sinceridade nas tuas palavras. E tu não imaginas o quanto de sentimento havia nas minhas. Era grande demais. Era imenso e até incompreensível. Me diz porque isso acabou? Me diz porque você tá se ausentando de mim cada vez mais? Porque eu não sei. Eu não vi isso acabando. Eu não vi o nosso laço se desfazendo, não vi nossos momentos sendo queimados. E eu não entendo o motivo pra que tudo isso viesse a tona agora. A gente fazia planos, você me fazia sorrir, me fazia acreditar, me fazia querer ser tua em cada momento da minha vida que não vale nada. Tal vida sem valor, que seria trocada pela sua sem pensar duas vezes. Eu via que você realmente tentava me fazer ser a pessoa mais feliz desse mundo, porque você agia, você dizia, você realmente tentava. E que merda, agora nem ao menos você se preocupa em fingir, não se preocupa nem em me olhar dentro dos olhos de vez em quando, em segurar minha mão. E não saber o porque do fim de tudo isso tá acabando comigo, dia após dia. Tá me machucando demais, tá doendo mais do que eu imaginei que pudesse doer um dia. E se você não quer mais me fazer a mulher mais feliz do mundo, ao menos tenta lembrar do quanto eu te amo, o quanto você disse me amar, e não me machuca tanto assim. Pensa que isso vai demorar pra cicatrizar, e a menina a quem você jurou proteger pra todo o sempre vai sofrer, chorar e isso vai ser por muito tempo. Você vai ser o causador do maior sofrimento dela. Então por favor, me diz o porque. E acaba com isso, vai pra longe de mim e leva com você todas as promessas que você fez um dia. Ah, e no caminho que você seguir, joga a sua palavra no lixo porque ela não vale nada.



domingo, 21 de novembro de 2010

Religion and sex.

Participei de uma conversa hoje em que nos assuntos se misturavam religião e sexo. Logo esses dois foram os principais. Se tem uma coisa que me deixa puta da vida, é você querer vir com as suas liçõezinhas de moral quando se tratam desses dois assuntos, porque se você vê algum sentido em misturá-los, me desculpe, mas nada do que você diga vai ter moral comigo. Qual a porra do sentido que você consegue ter ao envolver dois extremos? Ao usar guerra para justificar a paz, ou a paz para justificar a guerra? Não existem. Seja sexo no ato, ou seja no sentido de opção sexual.

''Se Deus fez tudo com tanto amor, homem para mulher e vice-versa, para que correr atrás dessas porcarias?''

Pegue essa merda desse seu pré-conceito e enfie onde quiser. Como assim correr atrás dessas porcarias? Você dá seu corpo quando não deveria, um covarde estupra uma criança, você paga prostitutas enquanto a trouxa da tua mulher te espera em casa, e tudo isso é certo e aceito perante a sociedade porque foram com pessoas de sexos diferentes? Caralho, não venha me falar que existe um padrão para o amor. Onde vocês insistem em ver preconceito, eu vejo amor. Deus, já que é o maior amor de todos, deveria acolher a todos com os braços abertos, mas não, ele recrimina as pessoas que não amam pelo que existe entre as pernas do outro. Ele não, a bíblia. Você ter suas preferências não te faz pior que um filho da puta que mata, rouba, estupra e faz o caralho á quatro. Deus não deveria te amar menos por isso, não deveria separar as pessoas, o que importa de verdade é a fé, o que a pessoa tem por dentro. Ou melhor, a sociedade não deveria impor isso, porque simplesmente não faz sentido.

''O sexo é algo digno de castidade. Você só deve fazer quando encontrar o homem ou a mulher da sua vida. É o seu corpo, é o seu prazer, o que Deus mais trabalhou. Você deve se guardar.''

Vamos começar pensando: Você fez sexo casual, você sabia que aquela pessoa não ia ser o amor da sua vida. Meu Deus, isso acabou com a sua fé? Deus acabou para você? Você é um pecador e na hora de te julgar, Ele vai te mandar para o inferno no lugar daquela cara que matou o filho da sua amiga. Isso é lógico, afinal, você fez sexo. Caralho, sexo depois do casamento não muda merda nenhuma. O fato de você gastar milhares em uma festa e entrar pela igreja não te torna livre para dar seu corpo, continua sendo só sexo. Aí você vem e me diz que tal pessoa é quem você vai estar junto pra sempre, o amor da sua vida. Parabéns, e por favor me dê os números da mega-sena, porque você vê o futuro. O mesmo Deus que julga o que é certo e errado, não te mostra o dia seguinte, e você não sabe se vai ser um corno, ou uma corna, de merda. Não sabe se vai ter que passar por um divórcio, e aí vai se arrepender de não ter aproveitado enquanto podia. Não consigo entender qual o pecado nisso, se sua religião continua ali com você, seus conceitos, princípios, sua moral, suas crenças. Se você é firme nessas coisas, ninguém pode te julgar, e Ele não pode dizer que você é pior que ninguém, porque você é melhor do que muitos filhos da puta que não têm isso e que nem a própria mãe amam.


Religião na verdade, pelo menos para mim, é uma coisa fútil. Todas as pessoas do mundo se juntando com a mesma finalidade, de cultuar um Deus. Porra, pra que diferenciar isso? Ok, crenças. Crenças que você nem ao menos sabe se o seu Deus aprova ou não, porque tenha certeza meu amigo, ele não assoprou no ouvido de ninguém uma bíblia inteira. E se querem diferenciar, porque não respeitar? A religião e o sexo, não mudam caráter. O que muda é o que você leva dentro de você, mas ''Deus'' -não sei como- pregou na sociedade de que não é assim. Mas sexo e religião são assuntos que não deveriam ter nada relacionado um com o outro e isso é um fato, mas se você quer causar discutindo com tais extremos, foda-se você, quem sabe de verdade entende que nunca vai ter sentido.



*e me desculpe o palavreado, quem se sentir incomodado ;)

domingo, 7 de novembro de 2010

It's to bad...

i'm not sad, is past and over! Just one of those things, you have to get over it.




Now playing: Avril Lavigne.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Não tem o bastante pra sobreviver

Ninguém sabe o quanto tua ausência dói em mim.
O tamanho do vazio que só você pode preencher, ninguém imagina.
Eu preciso de você comigo. Preciso de você para dar o meu melhor sorriso, os meus melhores beijos, dividir meus melhores momentos. Mostrar minha melhor fase, minha melhor face e meu melhor olhar. Eu preciso de você, mas não posso ter.
Você está longe, te quero bem mais perto.
Dentro de mim você está perto, perto de um lugar no qual jamais alguém ousou mexer. Mas te quero bem mais perto. Não posso ter.
Fossem me dados três desejos, usaria pelo menos dois em função de ti. Pediria para que estivesse sempre comigo, do meu lado. Para que fosse pra sempre meu, com a mesma intensidade que era no começo. E para que não fosse muito egoísta, pediria que a intensidade do quão sou sua também nunca diminuísse, sendo então, eternamente recíproco.
Não te tenho e não tenho três desejos.
Fossem me dados super-poderes, usaria em função de ti. Não pediria os que eu gostaria de ter quando criança. Apenas gostaria de ter super velocidade, para que pudesse correr até você e te salvar de qualquer mal sempre. Para que pudesse correr até você quando sentisse qualquer sintoma de saudade, e assim estaríamos sempre juntos. Pediria para que eu pudesse ler mentes, assim saberia sempre o que estaria te fazendo mal e os motivos de tuas alegrias, para repeti-los sempre.
E principalmente, pediria para que eu pudesse tirar toda a dor que houvesse em você, mesmo que esta fosse passada para mim, só para não ter que te ver sofrer nunca.
Não tenho você, não tenho três desejos e nem super-poderes.
Alguém agora conseguiria imaginar a dor de olhar para o lado e não te ver?
Imaginaria o tamanho do vazio, causado pela falta do teu colo quando eu mais suplico por um? Causado por não ter os seus braços me envolvendo no abraço que mais espero?
E acima de tudo, por não ver teu sorriso, teus olhares, tuas feições depois de um ''eu te amo'' dito ou ouvido. Alguém conseguiria imaginar?
Só me restam meus sonhos, desejos não concedidos, e a vontade de te ter aqui.
Preciso de um consolo por não ter. Ninguém imagina o quanto.


Dedico à: Estela Seccatto, Alessandra Escudero, Priscila Castro.*

Em memória de

Ana Cláudia Pires de Moraes Boch.


A vida nos dá vários tapas na cara, uns mais fortes outros mais fracos. Dessa vez, ela nos deu um dos mais fortes. Não só em mim, mas em muitas pessoas que estavam ao seu lado e viam seu sorriso. Você se foi, e deixou sua imagem como um sinônimo de alegria. Quem já havia te visto lamentando aos quatro cantos, reclamando de tudo como várias pessoas fazem? Ninguém. Teu sorriso sempre predominava. Os teus gritos, brincadeiras e criancices. Teu assobio, um simples detalhe que foi referência para muitas pessoas quando falaram de ti. E apesar de ser uma pessoa tão maravilhosa, uma das mais que já conheci, a vida teve coragem de te levar.

É difícil aceitar, seguir em frente e não soltar algumas lágrimas de vez em quando, mas de acordo com as ''leis'' da vida, é o que tem que ser feito. Temos de nos contentar com a idéia de nunca mais te ver, e em troca, nos dão um consolo vago de que você está olhando por todos que deixou, e que está mais feliz em um lugar melhor. Mas querem saber minha opinião? Não sei se acredito nisso. Nunca me deram provas, nunca me deram motivos para acreditar. Como esse lugar para onde Ele te levou pode ser tão bom, se a passagem para ele foi tirar a felicidade da sua família? Teria você cumprido sua missão? Não acredito nisso também. Na minha concepção, missão só é cumprida quando vamos sem deixar nenhum desejo para trás. Você deixou. Deixou e me disse. Ele foi muito injusto mesmo, e desculpe-me quem não se conformar com isso, mas o tal todo poderoso me decepcionou dessa vez. Os consolos que teriam sido deixados para mim, não serviram, e meu chão desapareceu por um tempo. Mas de qualquer forma, tendo cumprido sua missão ou não, a parte dela que eu vi que você fez, foi maravilhosa. Parabéns por ter feito com tanto explendor, não foi a toa que tantas pessoas se abalaram com a sua perda. Eu não tenho provas, mas peço que você realmente esteja em algum lugar melhor, melhor do que esse mundo, porque pior do que ele você com certeza não merece. E acima de tudo, espero que esteja feliz. Se estiver, não vou poder ver aquele seu sorriso, mas eu sei que ele estará em você, e assim sendo, o meu também estará em mim.

Obrigada por tudo que você fez aqui, por mim, por todos nós Ana, você vai ser REALMENTE eterna dentro de cada um de nós. Saudades infinitas, eu te amo, nós todos te amamos incrívelmente muito!



sábado, 16 de outubro de 2010

Não.

Definitivamente não. Não tenho obrigação de ser simpática com ninguém, se não houver merecimento. Não tenho a obrigação de manter meu sorriso aberto à Deus e o mundo sempre. Principalmente, não tenho a obrigação de que meu humor seja o melhor de todos, todos os dias, nas vinte e quatro horas deste. Sou uma pessoa normal. Não exijam demais de mim. Não me importo com toda a pressão sobre mim e derrubo os fardos de minhas costas sem me preocupar. Tenho todo o direito de mandar os quatro cantos do mundo pro inferno, tenho o direito de reservar minha simpatia para poucos, de te responder mal e de fechar a cara quando eu bem entender. E depois de tudo isso, não preciso que ninguém se sinta obrigado a gostar de mim, não preciso que ninguém goste. Eu sei que os que importantes de verdade não se deixam levar pelos momentos infelizes. E mesmo cumprindo todos esses meus direitos, não mudo nada que seja característico de mim, nada típico. Sou uma pessoa normal. Não exijam demais de mim, posso te decepcionar -ou surpreender- facilmente.


Memória de dois anos passados

O nó se fecha em minha garganta, querendo se desfazer, trazendo a luta de reprimir a tona. Os desejos e as vontades chegam na mente como uma criança chega na cozinha ao sentir cheiro de bolo de chocolate. Dói, continuamente, o vazio interior faz com que tudo por dentro se corroa. Dói e o nó na garganta ainda não se desfaz. Engole-se um nó, engole-se dois, tudo isso para evitar maiores danos corrosivos. Mas não passa. É como se eu precisasse dele, mesmo sem nem ao menos tocá-lo toda semana, mesmo sem falar com ele todos os dias. Nem eu mesma sei o porque, nem eu mesma entendo. É como se fosse.. a necessidade dele, que se tornou sufocante sem ao menos uma explicação, mas eu não me importo, desde que eu saiba que ele continua por perto, desde que eu possa olhar seus olhos novamente.


''O momento eleva as proporções..''

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

you can?

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Texto de uma pessoa dramática

A cada dia que passava, depois de ter certeza de que já havia esquecido tudo, os sentimentos voltavam pouco a pouco. E desse pouco, veio um muito, gerando uma avalanche de sentimentos tomando conta de mim. Era estranho ver cenas repetidas e ilusões que antes já haviam passado diante de minha mente... mas com o tempo, deixou de ser estranho e ganhou o nome de rotina. Quase vinte e quatro horas pensando na mesma coisa, na mesma pessoa e imaginando como tudo teria mais vida se sonhos se tornassem realidade. Eu poderia jurar que todo aquele amor -mesmo eu duvidando ás vezes do que realmente era- só aumentava a cada dia, só aumentava o lugar que tomava em meu coração. Eu poderia jurar também, que eu o amava com todas as forças que existiam dentro de mim, e ás vezes criava mais delas só para poder jurar mais ainda que meu amor era verdadeiro e esplendoroso. E era mesmo. Eu não tinha idéia da proporção daquilo, eu duvidava que alguém fosse capaz de sentir um amor como aquele, com tamanha intensidade. Eu poderia dar-lhe minha alma sem exitar, nem por um segundo. Não teria porque exitar, já que eu sabia que eu seria eternamente dele, nem que fosse bem la no fundo. Poderiam se passar anos, poderia conhecer vários outros amores, mas minha alma, minha vida e tudo o que eu havia jurado um dia, continuaria sendo dele. Ninguém poderia tirar isso de mim, essa certeza, pois eu sabia que era verdadeiro, e consecutivamente era eterno. E eu além de tudo, não sabia sorrir sem saber que ele sorria para mim. Por mim. Sem saber que ele me amava também, mesmo que não fosse da forma tão intensa quanto eu precisava. Mas eu permanecia alí, tendo todo o amor que continha em mim como uma das principais bases. Independente dos choros, do sofrimento e das noites sofrendo com uma dor psicológica que parecia até física, era bom amá-lo. Tornava todos os momentos com ele mais prazerosos, mesmo que ele nem soubesse disso. Eu queria sim que ele soubesse. Soubesse que eu o amava mais do que já amei qualquer outra pessoa, que nunca nada do sentimento havia diminuído. Que meu coração, minha alma e minha vida eram dele. Soubesse que eu precisava dele pra simplesmente começar cada dia, que eu daria tudo por ele, que minhas forças e que eu -completamente- era dele. Era só ele dizer que ainda queria, só pedir uma vez. Eu não exitaria.

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

;;

*sabe miga.. todo mundo sabe q eu nao gosto de namorar, que eu sou de ficar com mais de uma pessoa. Todo mundo acha isso. Mas eu queria namorar de novo sim.. morro de vontade, voce acha que nao? Mas eu só consigo me imaginar com ele, tudo o que eu penso em relação a outra pessoa, todas as cenas que vem na cabeça são com ele, e elas nunca vão se realizar. Eu tenho medo, eu sofro por que acabou sem ter tido nem uma chance de começar direito, meo... não sei, de verdade.



foda-se se você souber que foi pra você.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

this is the best feeling

Amor é uma palavra muito forte para ser usada em descrição à um sentimento leviano. É fácil dizer amor da boca para fora, mas na verdade, sentir não é tão fácil assim.
Na minha opinião, não existe amor mais verdadeiro e eterno do que o amor da amizade. Por mais que esta acabe, o amor continua guardado ali, no coração, se eternizando a cada dia, mesmo que seja imperceptivelmente. E tem também o amor daquela amiga, que é a melhor, e no fundo, todo mundo sabe que tem. Ele é sim, um amor diferenciado das outras amizades. A felicidade das horas passadas juntas é maior. O prazer das risadas relacionadas à ela é melhor. O amor enche mais, da alma ao coração, e a boca se delicia ao pronunciar: ''Ela é minha melhor amiga''. É ela que estará com você, mesmo que os outros te abandonem, e você tem certeza disso. Em qualquer momento, seja de tempestades interiores, devaneios de alegria ou problemas incalculáveis. É ela quem seguraria sua mão sempre que pedisse -ou mesmo que não pedisse- e te isentaria de todos os problemas do mundo... o qual carregaria nas costas por você. É ela em quem você confia, quem você ama e que te conhece melhor do que você mesma. E você sabe que é a Melhor Amiga, por que você faria o mesmo por ela. O sentimento todo é recíproco, o amor todo. Eu agradeço todos os dias por ter encontrado a MINHA melhor amiga, que vai ter pra sempre esse papel na minha vida, porque é verdadeiro, é eterno.



Obrigada por tudo,
Eu te amo muito Nati Conti!

domingo, 3 de outubro de 2010

The greatest love of all


Eu sempre quis ter um amor daqueles de cinema. Um amor daqueles pelo qual você mataria e morreria, pelo qual você juraria eternidade e tudo o que fosse preciso jurar. Pelo qual você reprogramaria sua razão de viver, e colocaria esta em razão do seu amor. Daqueles que você só vê em filme, e apesar de não acreditar que na vida real aconteça algo tão verdadeiro, tem esperança de que com você seja diferente. Um amor tão forte e bonito, que as pessoas se espelhariam nele quando criassem um amor. E que fosse tão explendoroso, que entre as duas pessoas envolvidas nele, haveria uma confiança a ponto de dar uma certeza verdadeira, de que a magia daquilo se acabaria apenas quando o último suspiro de vida fosse dado. Nunca comparei meu verdadeiro amor à esse, pois acho que realmente ele só acontecesse em sucessos emplacadores de bilheteria, mas digo que meu amor é bom o suficiente. Suficiente para eu não me cansar de repetir e nem de ouvir um ''eu te amo'', daqueles bem verdadeiros. Para que eu tenha vontade de acariciar a pele do meu amor um dia todo, sem ver nenhum problema no mundo. Para que eu tenha vontade de congelar meu coração e entregar à ele inteiramente, sem hesitar nenhum segundo. Para que eu prometa a minha alma à ele. Alma, algo tão puro, indivisível e único. Para eu entregar além de tudo, minha vida. Talvez alguma coisa impeça o pra sempre de acontecer, mas com certeza, vai ser eterno em mim. E pra criar esse meu amor, eu me inspirei naquele amor em que eu imaginava. Um amor que quem olhasse de fora, sentiria que era um amor no sentido literal. Um amor, nada além disso, nenhuma outra palavra utilizada para tentar expressar, e forte o suficiente para que não precisasse mais do que um olhar, ou um ''eu te amo'' para que aquilo se validasse e aumentasse a cada dia.

domingo, 26 de setembro de 2010

what hurts the most

''Eu poderia escolher várias pessoas para amar, se meu coração não mandasse nnessa parte de mim. Eu poderia apontar o dedo e escolher um alvo fácil e perfeito de acordo com os meus padrões. Eu poderia levar minha vida -e bem- no mundo restrito de onde vivo, mas meus horizontes se espandiram e eu encontrei o que eu queria longe de mim. ''
(Isabela Durante)

Inspiração dos meus sonhos não quero acordar,
quero ficar só contigo não vou poder voar.
Pra que parar pra refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer...
Por que parece que na hora não vou aguentar, se sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo,
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?
Pensa em mim, que eu tô pensando em você, e me diz o que eu quero te dizer.
Vem pra cá, pra eu ver que juntos estamos e te falar mais uma vez que te amo...
O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre,
Intimidades, brincadeiras, só a gente entende.
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo: há muito tempo eu não crescia o que eu cresci contigo.
Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado,
Sempre acontece, o tempo pára quando eu tô do seu lado.
A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo,
Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo:
Pensa em mim, que eu tô pensando em você, e me diz o que eu quero te dizer.
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos, e te falar mais uma vez que te amo...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Vícios.

Friends. Estralar o pescoço e todos os dedos de uma vez. Chiclets de caixinha cinza. Letras sombreadas. Bis branco. Coçar o nariz. Ficar batendo um pé no outro. Rabiscar todos os lugares possíveis. Msn. Álcool. Tatuagens e Piercings. Escrever no vidro embaçado e na sujeira do carro. Bichos de pelúcia. Vento e chuva. Abraços. Fazer barulhos com a garganta. Bebês. Fotos., Avril Lavigne, Eminem, Megan Fox, Evan Taubenfeld, Matt LeBlanc. Escrever. Moda. Salto Alto. Abbey Dawn. Miojo. Thi. Um amor pra recordar. Filmes de terror. Perfume. Gibis. Festa. Brincos de Argola.. vou colocando o resto aos poucos*

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A garota, de fato.

Ela era só mais uma menina com alguns anos nas costas. Não muitos, mas para ela eles significavam uma quantidade boa. Suficiente para acreditar que já tinha amado, e como todo bom amor, ainda sentia vestígios dele lá no fundo, mesmo que a parte avassaladora e estrondosa dele tivesse sido amenizada. Suficiente para ter aprendido que quebrar a cara na vida não era bom, mas que ela ainda quebraria inúmeras vezes, e o único jeito era aprender a lidar um pouco com isso. Suficiente para ter criados laços afectivos que a deixaram dependente de muitas coisas, e esse fato ás vezes era algo bom, ás vezes algo preocupante. Suficiente para aprender algumas lições de vidas, dar alguns conselhos, entender aquela história básica sobre o ''pra sempre'' -e acreditar nela-, sofrer uma decepção incrivelmente doída, ter uma alegria tão grande a ponto de embaçar os olhos e entender que todas as pessoas são pelo menos um pouco bipolar. E perceber que ela era muito. Era uma garota completamente normal, um pouco avantajada na altura, com suas queixas sobre o cabelo e o corpo -o qual ela realmente tinha uma briga constante-, que sorria e chorava. Emotiva, ciumenta, chorona, alegre, simpática, mau-educada, bem-educada, bipolar. Mas apesar de adorar estar rodeada de pessoas das quais ela gostava, apesar de adorar conversar sobre coisas fúteis, interessantes... apesar de gostar de sua hiperatividade temporária, uma das partes preferidas do dia da menina, era a noite. Onde nada mais existia além do seu notebook, sua cama, criatividade e alguns dvd's de sua série favorita. A garota se sentava na sua cama com a colcha rosa e felpuda -a qual tinha um apelido-, colocava o notebook em suas pernas cruzadas, ligava o DVD apenas porque se sentia mais segura assim, e simplesmente começava a teclar freneticamente letra por letra de suas idéias nem sempre tão boas. Talvez ela gostasse tanto, por ser um momento onde ela poderia falar tudo o que quisesse, sem nenhuma questionação. Onde ela poderia inventar e viajar pra mundos distantes sem ao menos sair do lugar. Onde ela poderia fazer tudo o que ela desejava. E como todas as pessoas, ela tinha um desejo impossível, aquele que todo mundo tem, e que é suficientemente grande para ser decepcionante -pelo fato de ser impossível-. Ela gostaria de poder escrever e aquilo que foi escrito então se tornaria realidade, assim como ela leu em um livro. Talvez fosse por isso que a menina escrevesse freneticamente, ás vezes até deixando as palavras se atropelarem e amassando algumas sílabas e letras nas entrelinhas, ou talvez ela escrevesse realmente por prazer, mesmo sabendo que o seu desejo nunca se tornaria realidade. Confesso que eu tenho quase certeza que era um pouco dos dois, até porque a menina tinha esperanças sobre o impossível, afinal ''o impossível é só questão de opinião'', e a opinião dessa garota era forte. Então nesse momento -na maioria das vezes a noite, como já dito- em que ela podia ficar sozinha, ela se alegrava por não ter que provar nada à ninguém, não ter que discutir por seu ponto de vista, não ter que sorrir forçadamente ou fazer minutos de silêncio por problemas dos outros, porque aquele era um momento só seu. Seus problemas, suas tristezas, suas alegrias, suas opiniões, realmente um momento SÓ dela. Algumas interrupções de vez em quando, mas nada que mudasse o humor da garota -apenas em alguns casos-. Mas então a inspiração da menina se esgotava, -deixo claro que só depois de muito tempo- e ela relia as linhas que acabara de inventar, desligava seu caderno virtual e se empoleirava em baixo de sua coberta apelidada. Pensava mais um pouco, tinha mais algumas ideias, viagens, sonhos e desejos, mas logo dormia. Sonhava. Sonhava com coisas que ás vezes nem ela mesma entendia, e então acordava rezando para lembrar qual teria sido seu sonho mirabolante da noite que acabara de ficar para trás. Levantava, ia cultivar sua vida social, coisa que começava fazendo com um pouquinho de mau humor, mas este logo passava. Então, depois de sorrir, gritar, falar, opinar, discutir e tudo que se relacionava a convivência com outras pessoas, ela voltava ao momento que era só dela, a parte que ficava na sua lista de preferidas. E era simplesmente assim que ela se tornava apenas mais uma garota com alguns anos nas costas, comum, mas ao mesmo tempo muito incomum, satisfeita por ser uma boa protagonista de sua história e conseguir crescer através de si mesma.


Gratificação 2


Devo agradecer á Priscila Castro, de Borboletras. Muito obrigada por achar que eu mereço :)
Agora vou indicar à 9 blogs que eu acho merecedores,

Eu acho que eu realmente só leio estes, os outros estão sem postar, aliás, alguns destes também :/


Agora acho que chegou a parte das 9 coisas sobre mim, então vamos lá:

- Sou uma pessoa completamente viciada em F.R.I.E.N.D.S, não passo um dia sem assistir.
- Não me dou bem com a área de exatas, não consigo entender de forma alguma.
- Me canso muito facilmente das pessoas, e não sou muito simpática em certas vezes.
- Sou muito complexada com meu corpo mas não consigo emagrecer.
- Tenho sono 24 horas por dia. Fato.
- Durmo abraçada com uma ursinha de pelúcia que chama Neném, e não durmo sem ela.
- Uso aparelho fixo e isso me irrita ás vezes, mas não acho muito feio.
- Sou carente, adoro abraços e carinhos, ciumenta e um tanto emotiva, mas não aparento isso.
- Sei falar inglês quase fluentemente e adoro isso.

É isso aí nenens, muito obrigada de novo à quem acompanha o 'Sentimentos em linhas', especialmente à Pri, escritora magnífica de 'Borboletras', como já foi citado.
<3

she, he and love


A melhor das viagens



Fechei meus olhos, e quando os abri de novo, me encontrei em um lugar em que nunca imaginei me encontrar. As paredes pareciam feitas da mais delicada porcelana, e davam a impressão de que cada detalhe de seus desenhos em cores suaves eram feitos a mão, por um pincel extremamente pequeno. Me indaguei quem teria sido o genial e paciente artista que teria feito tal momumento. O teto era bem alto, esculpido em formas de desenhos que me pareceram arcos floridos, e algumas outras formas bastante angelicais. O chão tinha o piso todo detalhado, e os desenhos eram um tanto parecidos com os das paredes. Quem tinha planejado tal lugar era realmente paciente, detalhista e perfeccionista. Vários tecidos eram envolvidos do teto até as grandes pilastras que sustentavam todo aquele lugar. Este aliás, era o mais bonito que eu já tinha visto em minha vida. Olhei em volta, vários casais, todos completamente sofisticados, em vestidos longos e rendados, cheios de brilhos, e ternos que obviamente haviam saído da loja nesse mesmo dia. Estavam todos em uma elegância divina. Todos os rostos estavam cobertos com máscaras, das mais simples até as mais extravagantes, mas nenhum rosto estava nu. Tudo isso, para as pessoas do tempo em que eu realmente vivia, pareceria completamente tedioso e desinteressante, mas aquilo me atraía de uma forma extraordinária. Depois de reparar detalhe por detalhe da arquitetura, da decoração e das pessoas, resolvi olhar para mim mesma. Eu parecia uma daquelas pessoas, ninguém notaria que ali eu era uma total estranha. Meu vestido era suficientemente sofisticado para que eu fosse confundida com uma dama da alta sociedade. Era preto com uma seda branca entre suas partes. Havia um brilho sutil, e normalmente nenhuma ocasião suportaria tamanha beleza. Minha máscara era branca, brilhosamente prata, mas não era completamente extravagante, exceto por uma pena consideravelmente grande em sua extremidade direita. A única diferença que me faria ser notada, é que eu me encontrava sozinha no meio do salão, sem nenhum cavalheiro que me conduzisse em uma valsa daquele tempo perfeito para meus desejos. Então eu senti um medo, e mesmo com meu vestido lindo e minha máscara grandiosamente bonita, tive uma sensação de inferioridade. De que me adiantava estar vivendo algo tão bom, estar me sentindo tão bem se não houvesse ninguém com quem compartilhar tais fatos? Mas cinco minutos depois de alguns olhares perdidos, rápidos e suplicantes pelo salão, um lindo homem, com um dos ternos recém-comprados, uma máscara preta que realçava seus olhos extremamente azuis, porte de príncipe praticamente, barba para fazer e bela, nada demais que estragasse seu rosto, o cabelo penteado... enfim, um homem com quem eu sonharia todas as noites de minha vida, me tirou para dançar. Não era só seu ar que fizera perceber que ele era da época em que eu me encontrava, e não da que eu realmente vivia. Seus toques, o modo como me conduzia e se portava em relação á mim, suas palavras bonitas -e poucas-, seus olhares... tudo me fazia perceber que ele pertencia alí, aquela época na qual eu tanto desejaria pertencer, e não ao século XXI, onde pequenos garotos sequer parariam para escutar uma mulher, e torceriam as feições para uma dança lenta. A noite toda se seguiu assim. Foram danças e mais danças, sorrisos, olhares trocados, mais e mais pessoas extremamente elegantes, até que aconteceu o beijo. O beijo em que eu percebi que entregaria minha vida nas mãos daquele homem que eu sequer sabia o nome, sequer conhecia por completo. Aquele beijo unia sutileza, carinho, desejo, uma espécie de amor desconhecido. Mas então, depois de alguns segundos, eu me deparei beijando o ar, e o homem de meus sonhos desapareceu. Pouco a pouco, todas as roupas de galas e os rostos cobertos foram desaparecendo, até o momento em que eu estava sozinha no meio do salão milimetricamente desenhado. Mas este também desapareceu em questão de segundos, e eu me encontrei em um simples campo, com uma grama verde e uma vista plena para o horizonte, cheio de montanhas, logo abaixo do céu azul cheio de nuvens. Então eu, ainda com meu vestido perfeito e minha máscara -tais quais eram minhas únicas lembranças do baile perfeito que eu havia a pouco frequentado- sentei na grama, amassando um pouco desta, e permiti que meu corpo se deitasse, fazendo meus olhos fitarem as nuvens e imaginar formas para elas. Logo em seguida fechei os olhos e levei meus dedos aos meus lábios, os tocando levemente, e sentindo o beijo que eu havia ganhado daquele homem que em pouco tempo virou ilusão, e isso me permitiu sorrir. Então abri os olhos, e eu me encontrava em meu quarto. Tudo que vi foram meus aparelhos eletrônicos e meu amigo elefante de pelúcia, coisas que me faziam ter certeza que eu já estava no meu próprio tempo, o tal século XXI. Não queria isso, eu não pertencia a tal época. Eu queria mais bailes como aquele, queria um homem com aquele porte e a companhia dele num campo como aquele, após sairmos exaustos de tanto dançar de um daqueles salões magnificamente lindos. Talvez uma renda de meu vestido se rasgasse, o terno dele ganhasse uma pequena mancha, nossas máscaras caíssem, mas ainda assim, era o que eu queria, era como deveria ser. Mas de volta a realidade, levantei, coloquei minha roupa e segui minha rotina de andar entre passos apertados de pessoas me empurrando no meio de uma multidão, totalmente apressada e compromissada, me fazendo ter mais certeza do que eu já sabia: alí eu não pertencia.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Então, a pureza dos sonhos


Palavras curtas e doces. Nada mais era murmurrado pela boca daquela pequena garota. Talvez, se vista no meio de uma multidão, nem fosse notada por ser tão comum: Cabelos dourados de tão loiros, estatura média, um pouco magra de mais, olhos claros, pele clara. Mas essa garota tinha uma grande diferença das pessoas que fazem parte da multidão, seja esta qual fosse. Ela acreditava, ela sonhava. Não havia 8 anos de idade, mas seus sonhos continuavam intactos, talvez alguns com algumas modificações nos príncipes, nos monstros ou nos seus castelos, mas a mesma pureza de quando era uma criança. Só que mesmo com todo esse privilégio de continuar imaginando, ela tinha medo de que alguém mexesse em seus sonhos, ele tinha suas inseguranças, tinha suas responsabilidades, mas o que importava mesmo, é que a noite ela se esquecia de tudo e só compartilhava sua existência com seu pequeno e velho ursinho de pelúcia, seu travesseiro rosa e sua imaginação que era acionada especialmente pelos seus olhos fechados. Dentre tantas as coisas que a menina loira sonhava, ela gostava particularmente de um lugar amplo, cheio de cores, com o vento batendo em seu rosto levemente e bagunçando seu cabelo. Deste lugar em que sua risada se propagava como o som de pequenos sinos suaves, as borboletas voavam como se brincassem de pega-pega, o céu fosse tão azul quanto seus olhos e nenhuma fumaça fosse existente. E então ela encontrava seu príncipe encantado, que não vinha com nenhum cavalo branco, nenhuma armadura e não tinha uma cara de galã. Era apenas um menino normal, em roupas normais, andando apé com seus tênis surrados... e então ela mesma se perguntava ás vezes porque seu príncipe era tão simples e comum. Mas logo ela dava risada de si mesma por ter feito tal pergunta. Era óbvio que era por causa do abraço caloroso, amoroso e extremamente gostoso no qual ele a envolvia. Pela maneira com que ele encosta seus lábios nos dela, fazendo-a flutuar mentalmente por todo aquele lugar perfeito e preferido. Pela maneira que ele a tocava, a fazia sorrir e sorria junto com ela. E então os dois caminhavam por tal lugar com os dedos entrelaçados - e talvez fosse por isso que a menina não gostasse de olhar suas mãos quando estava acordada, por sentir a ausência dos dedos dele nos espaços vazios entre os dela, o encaixe perfeito-. O sonho preferido girava em torno disso. Não que ela não gostasse de ser uma princesa em seus vestidos luxuosos, com seus castelos medievais, as florestas, de ser a dona do mundo. Mas aquele lugar era o paraíso dela, e ela descobrira isso com toda a certeza. Mas então a noite acabava e a menina se levantava, começando um novo dia, procurando um alguém para encaixar seus dedos verdadeiramente, e esperando incansavelmente pela noite. Até que um dia, no meio dessa espera, algo bateu bruscamente em seu corpo, derrubando os cadernos que a menina carregava. Como em um daqueles filmes americanos que ele sempre via na TV, ela e tão ''algo'' se inclinaram para pegar os cadernos, e suas mãos se encostaram, fazendo a menina loira perceber que aquele era seu encaixe perfeito.

- Oi.

- Quem é você?

- Você não me conhece.

- Mas estava te procurando.



''Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar, o amor que vive em mim vem visita, sorrir, vem colorir solar, vem esquentar e permitir. Guardei sem ter porque, nem por razão, ou coisa outra qualquer. Além de não saber como fazer pra ter um jeito meu de me mostrar. Achei vendo em você, e explicação nenhuma isso requer. Se o coração bater forte e arder, no fogo o gelo vai queimar''

You ever love somebody so much


E então, eu vi sua sombra se apagar do chão cheio de gotas -vindas de meus longos choros- e o barulho estrondoso da porta se propagar até meus ouvidos. Estes, instantaneamente enviaram uma mensagem devastadora à meu coração: ele se foi, era talvez o momento em que o fim havia começado. E a partir daí, meus olhos presentearam o chão com mais algumas porções de lágrimas, que na minha opinião, não vinham dos olhos, mas sim de uma parte mais sentimental e interior de mim. Mas não havia mais nada que eu pudesse fazer naquele momento, a porta já havia se fechado, e meu amor já havia andando alguns quarteirões para longe de mim... Só o que me restava era me torturar por algumas semanas com fotos, mensagens, cartas e lembranças, e depois disso, tentar superar. Depois de algum tempo, todo aquele amor que havia dentro de mim se desfez, abrindo lugar para o ódio -ou pelo menos, eu chamaria assim-. Será que enquanto eu o vangloriava, abria mão de meus princípios, minhas vontades e minha vida, ele tinha sua vida baseada em mentiras, mulheres, realizações, sem sacrifícios? Tudo o que se passou, tudo aquilo que eu havia sofrido havia sido por um motivo que merecia no mínimo o meu rancor? Agora as fotos se passavam rasgadas por mim, as mensagens apagadas e as cartas queimadas.. mas as lembranças, por mais que amenizadas em minha mente, continuavam sempre vivas. Recaídas me faziam cair em alguns momentos, mas lembrar de como ele havia mentido me fazia levantar a cabeça. E então um dia a sombra dele se fez diante de mim novamente, e o barulho da porta rangendo e se abrindo tomou meus ouvidos, que imediatamente enviaram outra mensagem ao meu coração. O chão foi novamente presenteado. Eu olhei, era ele. Ele havia voltado, e seu corpo que há alguns meses me mataria de desejo e amor, me causou nojo. Encarei suas feições, e então os defeitos -que antes eram completamente imperceptíveis para mim- brotaram em seu rosto. Em um ato impulsivo, querendo exalar toda a dor que aquele homem havia causado em mim, corri em direção á ele e levantei minha mão, fechando meu pulso e cerrando meus dentes.. mas talvez meus olhos marejados não me deixaram fazer nada de mal à ele, quando viram que o par de olhos verdes dele também haviam presenteado o chão. Será que ele realmente sofria? Será que ele se arrependera de tudo? Talvez julgá-lo tão mal assim fora um erro que eu cometi, já que ele nunca teria ido embora se eu não tivesse errado também. As fotos se fizeram inteira em minha mente, e as lembranças ainda vivas pareceram se colocar em destaque. Eu ainda amava, amava e muito. Mas a raiva que ele me fizera sentir foi um pouco maior, o suficiente para camuflar esse amor. E então ele me envolveu em seus braços, e me beijou com a mesma boca que havia proferido palavrões à mim a pouco tempo. Me deixei levar pelo calor do seu corpo, mas depois me lembrei que aquele corpo havia esquentado outras mulheres quando o certo era esquentar só a mim. Me soltei, olhei seu rosto -que agora estava começando a ficar perfeito novamente- e o vi ganhar alguns defeitos pela segunda vez. Ele me pediu desculpas, disse algumas palavras bonitas e o amor camuflou tudo de ruim que eu sentia, e eu voltei pra ele. Talvez fosse ser sempre assim, eu iria voltar sempre, ele iria voltar sempre. E não iria mudar, independente de quantas fotos fossem rasgadas e restauradas, e de quantas lágrimas fossem desperdiçadas.




''Now I know we said things, did things that we didn't mean,
And we fall back into the same patterns, same routine. But your temper's just as bad as mine is, you're the same as me. But when it comes to love, you're just as blinded. Baby please come back, it wasn't you baby it was me. Maybe our relationship isn't as crazy as it seems, maybe that's what happens when a tornado meets a volcano. All I know is I love you too much to walk away now''

terça-feira, 31 de agosto de 2010

*

Sinto tantas saudades de você. Tanta vontade de você.

''Ai que saudade me dá, de sentir o seu cheiro, ganhar o seu beijo.. Ai que vontade de ficar do seu lado, ganhar seu abraço, ai que saudade me dá..''



Então fica assim, a gente se encontra em outra ocasião, na festa junina, festa de peão, no bar da esquina, o mundo é tão pequeno afinal..

sábado, 21 de agosto de 2010

I'm alive ok.

Meu segundo sinal de vida necessário no tempo que eu tenho esse blog né! Mas é que ultimamente, talvez por falta de tempo ou criatividade (deixo vocês imaginando a verdadeira explicação), mas eu continuo viva e bem de saúde rs. Então, no meu segundo sinal de vida, eu continuo querendo deixar vocês em boa companhia, com ela mesma, Clarice Lispector:

''... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.''

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Meu ver nas ruas.


Dos teus olhos, faço os meus. Para roubar tua pureza e colocar em meu ver.
Para enxergar a beleza, tal qual já deixei no caminho composto por paralelepípedos encharcados de injustiça. O arco-íris já se torna preto e branco quando estou cego, tendo apenas os meus olhos. O conteúdo destes?! Ah.. aquela rua da injustiça, composta com sua persuasão. Troquei-o por satisfação. Satisfação momentânea que me abandonou quando se acovardalhou diante de seu inimigo tristeza. Ao meu ver, não vejo.
Dos teus olhos, quero fazê-los meus. Aceite minha proposta, e prometa -assim como eu prometo- que não contara à rua dos paralelepípedos encharcadamente injustos sobre o furto de sua tarefa.
(Isabela Durante)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

grow up


É estranho o fato de caminhar tendo como cenário o pôr-do-sol, sabendo que tal coisa, mesmo sendo tão linda, acabará em minutos. O sol irá se pôr por completo, e dará lugar ao brilho um pouco mais prateado da lua. Porém, ele volta no dia seguinte, fazendo o mesmo percurso, deixando-nos caminhar mais uma vez enquanto ele se põe... É como se ele fizesse seu próprio ciclo, de nascer, crescer e morrer, todos os dias. Mas conosco, humanos tão inferiores, não é assim. Nós nascemos e crescemos (ou pelo menos deveria ser assim), mas não fazemos programadamente como deveria ser o nosso percurso. As vezes nos perdemos no caminho. Não somos exatos, e perdemos o nosso encanto -mesmo que não seja perceptível- pouco a pouco, todos os dias. No fim, cada um de nós se ''põe'', como um sol. Mas da nossa maneira, algumas tão estúpidas que podem ser questionadas com razão. Só que por sermos humanos que perdem o seu encanto a cada minuto, talvez não fosse tão prazeroso aos outros caminhar tendo como cenário o nosso fim -se isso fosse possível- todos os dias. Quando criança, não somos ambiciosos de uma forma má. Sim, temos ambições.. queremos ser bombeiros, bailarinas, ter uma casa no estilo ''Barbie'', ser um super herói. Sonhos de criança, crianças que por sorte a delas, ainda não sabem ao menos o básico da vida real. Temos a ambição de tomar uma mamadeira de leite quente acompanhada de um beijo de boa noite no fim do dia. A ambição de um abraço apertado em um colo reconfortante depois de lágrimas derramadas por um joelho ralado. Sendo um pouco mais ousada, o desejo de um brinquedo mais caro, ou de 1,00 para comprar balas no tão conhecido mercadinho da esquina. Crescemos um pouco, e a ambição aumenta. Queremos aparelhos eletrônicos que podem ser considerados fortunas em certas vezes, chegamos a desejar o mal de outra pessoa inúmera vezes, queremos tudo o que gira em torno do capitalismo. E crescendo mais um pouco, vemos que a ambição só aumentou juntamente conosco. Queremos o lugar do outro no trabalho, queremos rios e rios de dinheiro (não que não seja necessário), e nunca é suficiente -mesmo que seja-, e queremos ser melhores que os outros. O nosso encanto de quando apenas queríamos ter super poderes e abraços carinhos, se foi. Se foi pelo caminho que percorremos para chegar onde estamos... E percebemos o porque temos que chegar a última fase do ciclo. Nós não teremos -como o sol tem- a chance de começar tudo de novo no próximo dia, de renovar nosso encanto, nosso brilho. Não teremos uma nova chance. E quem é que vai querer ficar caminhando constantemente tendo como cenário uma vida definhando, sem encanto, sem pureza total, sem sonhos limpos e cheia de ambições? Eu acredito, que seja por isso que cumprimos nosso ciclo; Ah, quem me dera poder parar na primeira fase, e assim saber que as pessoas gostariam de que eu fosse um pôr-do-sol.

domingo, 18 de julho de 2010

it's all about us

Mas no final ,tudo se clareava . A manhã se abria depois da grande tempestade , a maré baixava com a luz . Sempre havia um final feliz . Só que aquele não era o fim .O mal sempre volta . Passado é passado , mas ele sempre interfere no presente pronto pra te fazer sofrer de novo , isso é tudo o que acontece , isso é tudo sobre nós .

domingo, 20 de junho de 2010



Tudi s2

O futuro..

me assusta. Me assusta pelo fato de ser algo tão (completamente) indefinido. Daqui há 15 minutos eu não sei o que vai estar acontecendo, nem daqui 15 anos. Eu não sei se o homem já terá realizado descobertas importantíssimas, se um milagre já terá sido presenciado pelos meus próprios olhos. Eu não gosto de surpresas, curiosidades, coisas indefinidas... Me encanta a certeza, a descoberta, as confirmações. O futuro até me encanta, mas procurar saber dele não.. na verdade me espanta.



Um dos meus poucos pavores.

domingo, 13 de junho de 2010

She's words.


As palavras dela sempre me fazem bem... mesmo que sejam por um site de relacionamento, um modo de conversa online ou um aparelho celular. Ela sempre sabe o que dizer.

Estela Seccatto B. , você sabe que eu sempre vou esperar por você, sis <3

Angustia.

É um vazio que não precisa de motivo para nos visitar, mas precisa que imploremos para sair. Eu gostaria, com a finalidade de curá-la, de uma pessoa que me abraçasse.. simplesmente isso. Não falasse mais nada, não exigisse explicações sobre meu estado, depois de ter estas uma vez recusadas. Não sentisse a necessidade de preencher o silêncio que prevalecesse, e sim curtisse-o comigo, sem se irritar com o fato de escutar apenas o barulho do meu choro. Alguém que me deixasse chorar sem me julgar, e não me parasse até que eu o fizesse por vontade própria, até que eu sentisse que a última porção de dor saiu de mim. Simplesmente uma pessoa que entendesse como é ruim o sufoco que pequenos detalhes acumulados causam, ou que até não entendesse, mas fosse um amigo. Um amigo que me daria o conforto de seus braços e seu colo, sem pedir nada em troca. Sem repetir mil vezes as palavras tão incômodas: ''O que aconteceu?''. Eu sei que pode ser apenas preocupação, e tudo bem, pergunte uma vez, não fará mal... mas obtendo uma recusa na resposta, não diga as tais três palavras torturantes de novo. Torturantes talvez, pelo fato de levar novamente os pensamentos a cada incômodo que estava sendo superado, aos causadores da dor. E torturantes também, pelo fato de implicar em respostas com explicações detalhadas, que te fazem pensar, quando você não quer isso. Uma pessoa que me permitisse tirar o sorriso do rosto e dizer que estou mal, que não me forçasse a dizer 24 horas por dia que sou uma pessoa completamente de bem com o mundo. E manteria longe de mim, pessoas que mesmo sabendo que não estou nos meus melhores dias, viessem cantar vitória sobre minha auto estima, fizesse comparações e ficassem contando como a vida é feliz. Não que eu não queira a felicidade do próximo... mas eles poderiam guardar para si mesmo em certos momentos, momentos que saber de tais coisas só me deixariam pior. Classificar as pessoas não é exatamente o que seria adequado para ocasiões em que a angustia estivesse de passagem por nós.. mas sim, a consciência. Isso sim seria adequado, e na falta desta, um pedido de desculpas no fim de tudo talvez caísse bem.

sábado, 12 de junho de 2010

''O amor...


é como o vento. Eu não posso vê-lo, mas posso senti-lo.''


Jamie - A walk to Remember

terça-feira, 8 de junho de 2010

sorry

É tão cansativo ouvir alguém dizer ''eu te amo'' de novo e de novo, mesmo que ela saiba que não vai ouvir a resposta que quer, não vai ouvir novamente as mesmas palavras faladas. Eu sei que, na maioria dos casos, a outra pessoa gostaria de corresponder, mas não pode. Ninguém sabe , sem passar por isso, o quão difícil é ouvir todos os dias, um ''eu te amo'' de alguém tão querido. Como se pode dizer ''eu também te amo'' quando eu não se ama? Eu prefiro a decepção do que ilusão, mas essa é a minha preferência; e eu prefiro aplicá-la aos outros sem ao menos ter permissão quando posso. E para melhorar ainda mais, vem outra pessoa, super querida também, e te joga na cara mais um ''eu te amo''.
Então você me diz: ''Mas são apenas palavras''. Eu não sei quem mais, mas eu acredito (muito) no poder das palavras... Elas ajudam a demonstrar alguns dos sentimentos que são abstratos. As palavras são tão poderosas a ponto de acabar conosco ou nos deixar muito felizes... e eu não vou negar que eu gosto (e meu ego também) do que eu ouço ás vezes, mas tudo se refere ao início do texto, eu não posso corresponder, e isso me afeta. Eu não sou tão boa assim, desculpe.

domingo, 23 de maio de 2010

''Ah...

se você descobrisse o que eu sinto por você, a vida faz sentido, você me faz querer viver..''

Não vou mentir, eu tenho saudades, mesmo. 09/02/09 <3

quarta-feira, 19 de maio de 2010

*

'Como em um espelho, te olhando vejo, o meu próprio medo, minha indecisão.''

#nowplaying: Jorge e Matheus.

those days

Hoje seria um daqueles dias perfeitos para ficar ouvindo músicas tristes, sem fazer nada de importante, e receber um abraço amigo muito apertado. Mas tudo que eu consegui foi uma matéria gigante de história e uma pessoa muito insensível. Eu sinto saudades, sinto vontade, e me sinto carente. Faz tanto tempo que eu não vejo um ombro amigo espontâneo para me ajudar, seguido de um abraço sincero. Não é preciso ver as lágrimas de uma pessoa amada para saber que elas virão, e isso me irrita, porque ultimamente todo mundo tem precisado ver as minhas para tentar tomar alguma atitude. Eu não poderia, falando bem sinceramente, obrigar ninguém a deixar os problemas de lado para ouvir um pouco dos meus, para me ajudar, assim como eu faria quando essa pessoa precisasse; mas eu agradeceria muito caso alguém fizesse isso.
Talvez seja drama demais, talvez não seja tão grave assim. Mas eu cansei de talvez, agora eu quero certezas. Mas isso também é uma coisa que está faltando pra mim. Daqui a pouco, posso estar feliz, sorrindo e nem lembrar os motivos que me fizeram escrever essas palavras que dão a entender um descontentamento tão grande, mas esses motivos não vão deixar de ter existido; ok, isso é complicado. Mas o que importa no momento, sempre será o momento. Descrever o futuro é impossível, descrever o passado é torturante.

The same thing, again.

E, depois de tanto tempo sem recaídas, hoje eu chorei de novo.

Hoje as lágrimas se soltaram tão naturalmente que eu nem mesmo quis evitar. Parecia um choro bom, um choro por lembrar de coisas boas, um choro para aliviar um pouco daquela saudade que vai sempre estar ali. Não que seja um choro de felicidade... é um choro de amor.

Porque eu te perdi tão rápido... mais rápido do que eu corro com meus pensamentos para evitar pensar no fato de você não estar mais comigo. Tão longe de mim.. e ao mesmo tempo tão perto. E é tão vago pensar que um dia eu vou te ver de novo... porque é uma idéia completamente falsa, apenas para me dar alguma segurança, apenas um pensamento para eu me apoiar quando lembrar de pessoas que estão longe pra sempre como você, e não cair todas essas vezes. Nada vai me fazer parar de pensar em você a cada minuto... nada vai me fazer te esquecer, obviamente. Mas eu consegui superar isso agora. Eu não choro mais todos os dias, não é uma dor que machuca e me faz pedir por coisas que eu nunca quero realmente... e isso é o superar que eu digo. Agora, eu lembro de você e sorrio. Sorrio pelo orgulho de ter te conhecido, te ter tido você, a sua amizade, o seu amor, o seu consolo... de ter podido dividir minhas alegrias e tristezas com você, e por ter tomado todas as suas dores. Por ter visto seu sorriso, por ter enxugado o seu choro. Por ter sido sua melhor amiga, por você ter sido meu irmão, e por você ter sido MEU e eu SUA. E é assim que vai ser eternamente.. você pra sempre meu, eu pra sempre sua. Mas concluindo, quando eu digo que o choro é de amor, é por isso. Você se foi rápido, mas o amor permanece, e eu não posso demonstrar isso pra você, eu não posso exala-lo com abraços e beijos... você não é mais presente ao meu lado fisicamente. E o amor que eu não dou diretamente à você, se demonstra atravez da saudade.. mas o excesso da saudade que machuca, se vai pouco a pouco com as lagrimas para não apertar dentro de mim, e isso explica o porque delas sempre caírem, o porque que elas vão cair para sempre... porque o meu amor por ti, é eterno, e sempre vai causar saudade e o excesso dela que vai precisar ser colocado pra fora, por mais que seja complicado isso.

Nem todas as coisas mais lindas do mundo, chegariam perto da beleza do amor que eu tive e tenho por você. E nem todas as saudades que existem em cada um desse mundo juntas, seria do tamanho da que eu sinto por você. Ninguem vai substituir seu lugar, meu gay, meu melhor amigo, meu namoradinho, meu irmão, meu palhaço, meu nenéco *-*
Como você mesmo me dizia, as músicas breguinhas que existiam eram todas as que voce me ofereceria, porque eu era brega. E eu sempre lembro da que voce cantava pra mim... ''Nada vai me fazer desistir do amor, nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...''
Só que a gente nunca imaginou que uma coisa impediria.. uma coisa tão idiota e estúpida. E é por essa coisa que hoje voce nao volta mais pra mim, é por isso que não é mais o NOSSO amor. Eu deveria ter sido mais chata, eu deveria ter cuidado mais... e eu não fiz isso. Hoje eu me arrependo tanto a ponto de me julgar todos os dias, a ponto de as vezes nem acreditar que mereço a felicidade.. se eu pudesse voltar no tempo, eu nunca teria derramado uma lagrima por esse motivo, porque nada de mal teria acontecido. Mas eu sei que eu mereço a felicidade, porque você me ensinou isso, porque você sempre me fez acreditar em mim mesma, e ninguem nunca fez isso tão bem. Ninguém nunca vai se comparar a você... porque VOCÊ é o melhor, o meu único, o meu verdadeiro. E eu juro, que eu daria tudo, faria o possível e o impossível pra te ter aqui comigo de novo. Mas não dá... é mais do que impossível. Mas um dia, eu realmente espero, que a gente se encontre.. em um futuro bem distante, e não me importo se essa é a idéia vaga e falsa que eu citei antes; eu quero me apoiar nela, por voce.

Eu te amo, pra sempre.. e eu sinto sua falta como sentiria do ar, pra sempre. s2
''Cause is you and me, and all of the people, and I dont know why. i cant keep my eyes of off you.''

terça-feira, 18 de maio de 2010

Liberdade Instantânea

"Eu fumo, com muito prazer. Há 12 anos, o cigarro é parte fundamental do meu dia. Minhas pequenas rotinas só estão completas depois de algumas baforadas. Não tenho a menor vontade de parar de fumar. O cigarro me concentra, me acalma, me faz companhia, me consola e alivia a minha tensão. Fumar é um prazer. Um prazer destrutivo, inútil e arriscado, alguém há de apontar. Sim, como só os grandes prazeres da vida podem ser. Como caminhar pela cidade de madrugada ou amar uma mulher. Não existe prazer sem risco.
Eu sustento o meu vício, pago meus impostos e consumo um produto legal, regulamentado e taxado. Mas sou tratado como um cidadão de segunda classe em função de um patrulhamento humilhante e abusivo que avança justamente sobre duas coisas que me são tão caras: o cigarro e, em especial, o direito a uma vida menos chata e sem graça. Nos últimos anos, essa esquadra dos bons hábitos transformou o mundo num lugar insuportável. É proibido fumar em avião. É proibido fumar em restaurante. Os maços de cigarro vêm com aquelas imagens ameaçando: "Se você fumar, eu te pego lá fora". Basta! Hoje eles proíbem o cigarro, amanhã vão querer banir o açúcar, o café, o doce de coco, a Fanta Uva, o cine-privê dos motéis, até o dia em que todo mundo vai acordar tomando açaí na tigela e fazendo 50 abdominais.
Viver mais, assim, para quê? Posso ser acusado de ser um idiota sujeito a câncer de boca e de pulmão, mau hálito, perda dos dentes e impotência sexual. Mas alguém que preza, acima de tudo, o direito de ser o idiota que quiser ser.
A fumaça do meu cigarro incomoda. Mas esse não pode ser um argumento definitivo para que o direito alheio prevaleça sobre o meu. Isso não pode servir para justificar a intolerância, porque há uma convivência possível entre as partes que exige apenas um ambiente arejado e boas doses de bom senso. Se o meu cigarro incomoda, há uma série de coisas que também não me agradam muito, como pessoas que falam sem parar, axé music ou mulheres vestidas em desacordo com a sua faixa etária. Mas parto do pressuposto de que somos adultos o suficiente para sermos ridículos cada qual à sua maneira, falando sem parar, requebrando de modo frenético atrás de um trio elétrico, ou se vestindo de forma caricata. Ou fumando.
"Crianças começam a fumar ao verem os adultos fumando." É verdade. Mas crianças também começam a agredir quando vêem os adultos agredindo e a beber quando vêem os adultos bebendo. Seria o caso de confinar a realidade que não nos agrada num fumódromo do lado de fora? Ou de educar nossos filhos apropriadamente, para que eles olhem o mundo com o devido juízo de valor? A responsabilidade pelo discernimento do que é certo ou errado das crianças que começam a fumar é de seus respectivos pais. Não é minha, nem da Souza Cruz ou da Phillip Morris. Pouco me importa se o meu filho será fumante ou não-fumante. Me importa, sim, a compreensão que ele vai ter de valores como a tolerância e o convívio com as diferenças. Tão em falta em hordas antitabagistas.
Nas propagandas de cigarro enganam o consumidor. A lei nº 10.167, de dezembro de 2000, proíbe a propaganda de cigarro, mesmo sendo este um produto legal. Supostamente para evitar a má influência dessas peças publicitárias sobre os mais jovens. Seguindo esse raciocínio brilhante, seria importante prestar alguns esclarecimentos que, espero, não estraguem o dia de ninguém: energético não faz voar, cerveja não atrai mulher bonita e panetone não reata laços familiares rompidos. Se o governo tem problemas com propaganda enganosa, poderia ter começado a resolvê-los no próprio quintal há três anos, quando lançou uma propaganda desrespeitosa em que a figura de um traficante estabelecia um paralelo absurdo entre o cigarro e as drogas ilícitas. O tráfico de entorpecentes, até onde eu sei, não gera 5,5 bilhões de dólares aos cofres públicos por ano em impostos, dinheiro que, ao que parece, não faz mal à saúde financeira de nenhum Estado.
A partir do ano que vem, de acordo com essa mesma lei, eventos culturais patrocinados pela indústria do cigarro também estarão proibidos. Vistos como meras peças publicitárias (bobagem, todo mundo sabe que o que menos se fumava no Hollywood Rock era cigarro...), festivais relevantes como o Carlton Dance e o Free Jazz estão com os dias contados. Mas festival patrocinado por marca de uísque pode. Há diferença? Claro. No décimo cigarro, você sente um leve pigarro. Na décima dose de uísque, você está sujeito a não ir trabalhar, a bater na mulher, a entrar na contramão...
E depois nós, fumantes, é que somos os ignorantes."
Jardel Sebba - VIP

Achei um texto completamente genial e com todo sentido do mundo :)

My Place.

Então depois de olhar aquela cena, eu pressionei minhas mãos junto ao meu peito. Pude sentir o ar se expandindo por todo o ambiente e ficando longe de mim, enquanto o que eu armazenava saiu de uma vez em um só suspiro apavorado. Minhas pernas talvez tivessem vida própria, ou talvez apenas soubessem por si mesmas que eu não queria permanecer ali, mas não tinha forças para me lembrar de como sair. Elas começaram a correr. Desceram as escadas que eu nem tinha certeza se existia, pois meus olhos marejados nem ao menos me deixavam ver direito. Mas na realidade, eu não queria ver mais nada. Pra que enxergar se o mundo não nos da motivos para agradecer por isso? Encontrar a pessoa que você mais ama te traindo, não é gratificante. Eu fechei os olhos e continuei correndo, sem conseguir mais conter as lágrimas. De repente senti esbarrões violentos contra mim e xingamentos, e logo depois em fracções de segundos, me senti no chão. Eu havia caído, mais uma vez. Talvez eu estivesse caída ali, porque meu mundo caíra, e na queda eu não me equilibrei... Mas eu tinha que ter forças para ir pra longe. Me levantei e continuei correndo, ainda pressionando minhas mãos contra meu peito. O vento batia violentamente no meu rosto, e aquele lugar continha a quantidade necessária de ar para mim e pra todos ao meu redor, mas eu não conseguia respirar. A única coisa que eu tinha certeza, era que meu único rastro ali eram as minhas lágrimas no chão.. Na verdade, não tinha certeza, pois meus passos eram rápidos de mais para confirmar que elas caíam na calçada enquanto eu tentava encontrar um lugar seguro para mim. Longe de qualquer tristeza ou traição... longe de pensamentos, longe de tudo. Mas pensando bem, não existe lugar longe da traição, e nem da tristeza. Eu não sou capaz nem de me livrar disso.. nem dos meus pensamentos, nem das minhas lágrimas. Eu estava me sentindo completamente fútil. Tudo era uma traição.. cada eu te amo, cada ''vai ser pra sempre'' e cada pode confiar em mim, seja de quem viesse. Minha vida era uma traição, o que fazia tudo virar tristeza, fazendo com que meus pensamentos sempre estivessem a mil se perguntando ''Por quê?''. Mas então meus joelhos sederam ao cansaço, meus olhos sederam as lágrimas e o meu peito sedeu a dor que havia se acomodado ali dentro. Sem ao menos perceber, eu estava ajoelhada, meus olhos haviam parado de fabricar lágrimas, eu perdera a força até para isso. A dor parou de incomodar. Fechei os olhos e quando abri de novo, eu via o céu... eu havia caído deitada e nem ao menos percebi. Meus olhos pesaram e eu não consegui (ou nem quis) lutar para mante-los abertos. De repente várias vozes estranhas dominaram minha cabeça, e finalmente eu não ouvia mais nada nem meus pensamentos. Não havia uma lembrança de traição, não havia a tristeza. Eu havia cumprido minha meta, e eu comemoraria isso em um lugar longe de realmente tudo, o lugar que o eu procurava, o meu lugar. O meu fim não era tão ruim assim, não para mim. Para os que ficaram eu não sei, e nem quero saber.. era por causa deles que eu desejara acabar ali e naquela hora, era por causa deles que eu tinha acabado. Seja onde eu estivesse, eu ainda podia ver o que se passava, não que eu fosse um anjo no céu agora. Eu vi a pessoa que mais me machucou, a pessoa que estava na cena mais dolorosa que eu já presenciei chorando por mim. Lágrimas falsas.. vá para o inferno seu filho da mãe.

domingo, 16 de maio de 2010

Seres indefinidos.

Se eu tivesse três desejos, ou um único desejo, eu pediria o poder de escrever e fazer se tornar realidade, como naquele livro. Eu mudaria tantas coisas, eu teria o contrário de tudo o que eu acho ruim, obviamente. TALVEZ, seria um pouco egoísta, eu acho que todos seríamos caso pudéssemos fazer qualquer coisa que quiséssemos. Não, eu não faria tudo acontecer perfeitamente, pois do que me adiantaria gabar de conquistas sem batalha? Não seria nada gratificante, não seria um mérito.. não sei se alguém poderia me entender. Usaria para motivos mais graves, como exemplo a violência. Usaria para motivos mais bobos, como escola e vontades. Usaria na vida amorosa, na vida sentimental, intelectual e na estética. Talvez até interferiria na vida alheia, se eu achasse que fosse preciso, mesmo que isso não seja legal. Mas enfim, tudo seria tão mais perfeito se cada um de nós pudesse realizar suas vontades não é? Claro que não. Seria uma bagunça eterna no mundo, seria tudo completamente fora de controle e no fim não daria nada certo. Nós desejamos os poderes para nós, mas não os queremos nas mãos de mais ninguém. Isso quer dizer, que mesmo sem nenhum poder, já somos egoístas. É, digamos, que de natureza. Temos que satisfazer nosso ego, e ás vezes deixamos de pensar nos outros para isso poder acontecer. Usemos como exemplo, mais um poder, apesar de ser uma coisa impossível. É mais do que certeza, que todos nós gostaríamos de ter o poder de ler mentes. Descobrir os falsos, verdadeiros, saber o que se passa na cabeça de todo mundo; Mas, não gostaríamos que lessem a nossa mente, seria muito incômodo. E olhe aí o egoísmo. Somos seres humanos, somos egoístas, somos também sensíveis, mas não deixamos de ser boas pessoas, com algumas e talvez muitas excessões. Somos seres simplesmente contraditórios, e não temos definição, apesar de todas as tentativas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

She was..

definitely in love.
Ela talvez, estivesse se enganando. Talvez, ela estivesse dando um tiro no próprio pé, ou dando um passo no escuro, usem o provérbio que quiser. Mas uma coisa que ela definitivamente não estava fazendo, era pensar. Ela apenas se entregava inteiramente à busca do seu desejo, que era ele. E por mais que as pessoas que estivessem vendo a situação por fora estivessem julgando-a, eles fariam o mesmo se fosse aquela garota. Ela era praticamente uma criança, ele, nem tanto assim. Ela buscava aquilo, talvez ele também. Ela mudava os planos para poder vê-lo de longe, de costas, para simplesmente ver que ele continuava ali... Ela gostava quando ele falava coisas em relação à eles. Talvez o medo de ser patética ás vezes a impedisse de dizer ou fazer algo, mas logo o sentimento e a vontade falavam mais alto, e talvez ela nao pudesse responder pelos seus atos depois de feitos. Mas pensando bem, talvez todas as investidas, dos dois lados, valessem a pena.. pois na história deles, havia muito destino, havia muita intervenção da sorte, se é que posso chamar assim. É provável que um não soubesse o lado do outro, os pensamentos, sentimentos e intenções. A força de vontade que um possuía em relação ao outro. Ela pelo menos, não sabia do dele. Ele provavelmente, não sabia do dela.. talvez algumas desconfianças. Mas de algum modo, seria ela e ele, algum dia, talvez não muito perto, mas seria. Afinal, de certo modo, já existia um Ele e ela.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

E hoje,

eu acho que eu realmente entendi o significao de ''Taõ longe e ao mesmo tempo tão perto''.
Talvez somente exista a parte do ''tão longe'' ainda, por falta de coragem ou até por um pouco de falta de planejamento. Mas quando eu lembro do que já aconteceu, dá uma angústia, um aperto sabe? Uma vontade de estar perto de novo.

domingo, 2 de maio de 2010

Lavigne.



Citei a Avril no último texto e decidi fazer um post pra ela.
Pode parecer idiotisse denominar amor o que sentimos por uma pessoa que não sabe da nossa existência, que está muito distante. Mas eu nao me importo, eu não me importo de ser idiota pela minha loira.
Porque ao mesmo tempo em que ela não sabe que eu existo, ela é a única que nunca me decepcionou. É a pessoa que diz exatamente as palavras que eu preciso, no momento em que eu preciso. Eu sinceramente, dependo muito dela.
Eu não me importo que você sem mim seja TUDO, e eu sem você não seja NADA, desde que você continue sempre sendo como você é.
Ah, minha Lavigne, eu não tenho palavras para descrever o que você realmente representa pra mim.. Mas simplesmente ouvir sua voz, faz meu dia simplesmente parecer perfeito, eu juro. Você é mais que uma ídolo, mais que um exemplo.. você representa grande parte da minha vida. Minha loira, eternamente tudo pra mim, minha Avril Ramona Lavigne! <3

Sinal de vida.

Eu tenho estado completamente sem inspiração pra postar qualquer coisa aqui. Mas só pra mostrar que eu to viva eu vim aqui hoje, e vou deixar um trecho (que por sinal é perfeito) de Paulo Coelho, para ficarem em boa companhia..

''Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepçao e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo.''

#nowplaying: Avril Lavigne - Alice

So..

I said to myself: be strong.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

*

''Agora eu já sei, quando falta a respiração, é a prova que o coração já não sabe mais viver sem você...''

#nowplaying: Ivete Sangalo

domingo, 25 de abril de 2010

Gratificação.


Meu primeiro selinho *-* E eu agradeço à: http://igottafellingg.blogspot.com/ ou, Micheli Cindel Escudero.



Regras:

1. Por que você acha que mereceu esse selinho?
Eu acho que pela sinceridade que eu deposito em minhas palavras, que nem sempre são as mais exatas, mas que conseguem passar o que eu sinto e o que eu queria passar para as pessoas que lêem.

2. Na sua opinião, qual post de seu blog é mais merecedor de um prêmio?
Não é um texto enorme, mas foi um dos que eu mais coloquei o que eu estava sentindo, e creio que grande parte das pessoas sentem o que eu expressei no mesmo.

É este: http://thesentimentosemlinhas.blogspot.com/2009/12/vacatio.html

3. Do blog que te indicou, o que mais te agrada? Ele merecia o blog de ouro?
Ah, com certeza ela merecia.. tanto merecia, como tem. Porque ela se deposita inteiramente no que escreve, nos faz sentir como se vivessemos o que ela esta escrevendo.. e tudo isso sem medo de expressar tudo o que esta engasgado dentro dela.

4.Passando para:
Stupid Lines, be quiet.
I Gotta Felling.
Utopia.
Borboletras.

No words.

Quem sabe apenas duas: amor verdadeiro.
Ela já escreveu um texto pra mim, e eu não tenho certeza se já escrevi um pra ela, e se já, não foi atualmente. E no final das contas, ela é a minha pequena, sempre vai ser. Não importa o que aconteça, não importa se o vento seja na direção contrária a nossa, não importa os problemas.. nunca vai mudar. Minha nê, minha mina. haha
Em todos os momentos que eu precisei, ela estava do meu lado. Quando eu olhei pra trás, ela estava atrás de mim, deixando que eu me apoiasse nela. E eu só quero que ela saiba, que eu também sempre vou ser um porto seguro pra ela, se ela quiser. Porque enquanto ela quiser, eu vou estar com ela, vou estar sorrindo por ela. E quando ela não quiser, eu vou estar olhando por ela escondida. Pode até ser clichê falar que a minha felicidade depende da dela.. mas foda-se, porque depende.
E eu também quero que ela saiba, que por mais que as vezes eu não saiba demonstrar, ou por mais que as vezes eu não esteja no meu melhor humor, e descontando um pouqinho nela, eu amo muito, muito essa minha melhor amiga. Amo mais do que um dia eu poderia imaginar.. porque eu nunca planejei depositar tanto de mim numa amizade, ou irmandade. Ás vezes eu fico quieta por não achar palavras para expressar tudo isso, ou por não achar palavras para agradecer por você ser o que você é pra mim. Para agredecer por você me aguentar e estar comigo sempre... e eu vou retribuir sempre isso viu? Você pode estar contra todo o mundo, mas eu vou estar com você. Eu e você contra quem quiser. Porque é você, e não é mais ninguém.. e nada nem ninguém vai mudar isso, minha micheli! s2

''I'll be there for you, when the rain starts to pour.. I'll be there for you, like I've been there before.. I'll be there for you, 'cause you're there for me too''

Coincidência..

ou destino?
Não, não me acho boba por me importar com uma coisa que aconteceu tão rápido. Não importa o tempo que durou, foi intenso o bastante pra fazer eu me lembrar do que aconteceu todos os dias, foi bom ao ponto de ser inesquecível. E o melhor de tudo, é que tem parecido uma coisa muito predestinada, se é que posso chamar assim. Seja apenas coincidencia, seja o destino.. eu achei, eu encontrei de novo. Quando eu achei que apenas viveria com as lembranças daqueles momentos, daquele mês, veio a melhor noticia que eu podia receber.
E eu realmente demorei a acreditar.. Porque por mais que parecesse muito idiota, era apenas escutar uma daquelas músicas pra lembrar. Até hoje, eu escuto e penso em tudo. Nos olhos.. e que olhos. Enfim, eram apenas lembranças que me confortavam, ou até consolavam. Mas hoje, é uma realidade. E eu amo dizer isso, eu amo dizer que agora, eu acredito num planejamento da nossa vida, que não foi feito por nós. Chamem como quiser, eu até penso em chamar de destino.

''Me arranca desse inferno, e leva pro seu paraíso.. Eu não desisto do que eu quero mas não me desespero, te espero.''