quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Meu ver nas ruas.


Dos teus olhos, faço os meus. Para roubar tua pureza e colocar em meu ver.
Para enxergar a beleza, tal qual já deixei no caminho composto por paralelepípedos encharcados de injustiça. O arco-íris já se torna preto e branco quando estou cego, tendo apenas os meus olhos. O conteúdo destes?! Ah.. aquela rua da injustiça, composta com sua persuasão. Troquei-o por satisfação. Satisfação momentânea que me abandonou quando se acovardalhou diante de seu inimigo tristeza. Ao meu ver, não vejo.
Dos teus olhos, quero fazê-los meus. Aceite minha proposta, e prometa -assim como eu prometo- que não contara à rua dos paralelepípedos encharcadamente injustos sobre o furto de sua tarefa.
(Isabela Durante)

Um comentário: