terça-feira, 31 de agosto de 2010

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Sinto tantas saudades de você. Tanta vontade de você.

''Ai que saudade me dá, de sentir o seu cheiro, ganhar o seu beijo.. Ai que vontade de ficar do seu lado, ganhar seu abraço, ai que saudade me dá..''



Então fica assim, a gente se encontra em outra ocasião, na festa junina, festa de peão, no bar da esquina, o mundo é tão pequeno afinal..

sábado, 21 de agosto de 2010

I'm alive ok.

Meu segundo sinal de vida necessário no tempo que eu tenho esse blog né! Mas é que ultimamente, talvez por falta de tempo ou criatividade (deixo vocês imaginando a verdadeira explicação), mas eu continuo viva e bem de saúde rs. Então, no meu segundo sinal de vida, eu continuo querendo deixar vocês em boa companhia, com ela mesma, Clarice Lispector:

''... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.''

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Meu ver nas ruas.


Dos teus olhos, faço os meus. Para roubar tua pureza e colocar em meu ver.
Para enxergar a beleza, tal qual já deixei no caminho composto por paralelepípedos encharcados de injustiça. O arco-íris já se torna preto e branco quando estou cego, tendo apenas os meus olhos. O conteúdo destes?! Ah.. aquela rua da injustiça, composta com sua persuasão. Troquei-o por satisfação. Satisfação momentânea que me abandonou quando se acovardalhou diante de seu inimigo tristeza. Ao meu ver, não vejo.
Dos teus olhos, quero fazê-los meus. Aceite minha proposta, e prometa -assim como eu prometo- que não contara à rua dos paralelepípedos encharcadamente injustos sobre o furto de sua tarefa.
(Isabela Durante)