sábado, 16 de outubro de 2010

Memória de dois anos passados

O nó se fecha em minha garganta, querendo se desfazer, trazendo a luta de reprimir a tona. Os desejos e as vontades chegam na mente como uma criança chega na cozinha ao sentir cheiro de bolo de chocolate. Dói, continuamente, o vazio interior faz com que tudo por dentro se corroa. Dói e o nó na garganta ainda não se desfaz. Engole-se um nó, engole-se dois, tudo isso para evitar maiores danos corrosivos. Mas não passa. É como se eu precisasse dele, mesmo sem nem ao menos tocá-lo toda semana, mesmo sem falar com ele todos os dias. Nem eu mesma sei o porque, nem eu mesma entendo. É como se fosse.. a necessidade dele, que se tornou sufocante sem ao menos uma explicação, mas eu não me importo, desde que eu saiba que ele continua por perto, desde que eu possa olhar seus olhos novamente.


''O momento eleva as proporções..''

Nenhum comentário:

Postar um comentário